Representação em frases

Sapeira, excerto 16

LocalidadeSapeira (Castelo de Vide, Portalegre)
AssuntoA agricultura
Informante(s) Alberto
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1983
Inquiridor(es)João Saramago
TranscriçãoCatarina Magro
RevisãoMaria Lobo
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaCatarina Magro
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF Fazia [pausa] as belgas.
[2]
Chama-se Chamam-se as belgas.
[3]
INF Pois, como chama-se aqui embelgar;
[4]
chama-se chama-se-lhe mesmo embelgar.
[5]
É um regos que Ainda hoje se faz.
[6]
Ainda ho- Ainda hoje se faz.
[7]
Mesmo até para semear a forragem tem que se fazer as belgas.
[8]
Quando não, a gente não abrange.
[9]
[vocalização] A gente, com uma mão
[10]
[vocalização] Mais, eu semeio de, do com dois arcos
[11]
mas, mesmo assim, nunca apanho mais a distância mais do que três metros e meio, quatro metros [pausa] quando muito,
[12]
quatro metros é à rasca.
[13]
INF É [vocalização] fazer um arco assim, largar uma mão cheia assim,
[14]
e a gente, quando é que mete a mão ao sementeiro que como a gente anda com [vocalização] um não sei se o senhor se tem visto? ,
[15]
INF a gente enche a mão, apanha do sementeiro e aventa com ela assim;
[16]
espalha no ar, não é?
[17]
INF E depois isso faz um arco.
[18]
Faz um arco, porque começa a fazer um bico assim e vai acabar além.
[19]
INF Mas como como eu semeio de dois arcos, vou metade faço o arco mais pequeno, assim, ao contrário.
[20]
Um vai assim
[21]
e o outro, em depois, vai assim.

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