Representação em frases

Montes Velhos, excerto 17

LocalidadeMontes Velhos (Aljustrel, Beja)
AssuntoAs aves
Informante(s) Herodiano
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1983
Inquiridor(es)Gabriela Vitorino Manuela Barros Ferreira
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMárcia Bolrinha
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF Que andam durante a noite?
[2]
O pássaro que aparece aqui, e coisa
[3]
Às vezes aparecem dessa maneira.
[4]
A gente até lhe tem zanga.
[5]
Será as corujas?
[6]
INF Oh, e os mochos,
[7]
também são danados para um coiso.
[8]
INF um pássaro que é um mocho [pausa] que é danado para andar também de noite.
[9]
INF Mas esse também não muito.
[10]
poucos mochos.
[11]
INF Risos Também Também pouca coisa dessas.
[12]
É também raro encontrar-se.
[13]
Risos É quase tudo cornudo,
[14]
não mochos.
[15]
INF Está aqui uma mulher, além no largo, que ainda agora quando você estava falando ali comigo, estava ali o marido agachado.
[16]
O marido dessa mulher estava ali agachado.
[17]
E depois um dia foram os dois ele tem uma espingarda ,
[18]
foram os dois na b- na bicicleta, conta ele.
[19]
Ele é que conta isto.
[20]
Diz ele: "Espera que eu vou matar aquele pássaro que está ali".
[21]
Começa a andar com a espingarda de roda do coiso,
[22]
e ela encostada além à [vocalização] encostada à bicicleta à busc- à espera de ele vir.
[23]
E ele não vinha.
[24]
"Então o que é que andas fazendo"?
[25]
"Ando a ver se mato aqui um mocho".
[26]
Risos A mulher é um bocadinho assim simplória,
[27]
diz-lhe assim: "Deixa o passarinho!
[28]
Então se tu fosses mocho também gostavas que te matassem"?!

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