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Alvor, excerto 50

LocationAlvor (Portimão, Faro)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Ápio Aristógenes Assunção Aspásia
SurveyALEPG
Survey year1977
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


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[1]
havia
[2]
Eu sei !
[3]
Desejava de partir tudo em casa.
[4]
As mulheres, tudo com medo, tudo trancado e bem trancado!
[5]
Estiveram com medo,
[6]
não saíram a noite toda dali.
[7]
E ele que levou
[8]
A luta levou
[9]
Não sei o tempo que a luta levou, [pausa] naquilo.
[10]
E [vocalização] desejava de matar todos.
[11]
E chegou a pontos que chegou a madrugada, [pausa] aquilo passou.
[12]
Mais tarde ele punha-se: "Minha mãe, venha-me dar uma roupa para eu vestir, minha mãe, que eu não faço mal".
[13]
A mãe tinha medo e as vizinhas
[14]
"Minha mãe, venha"
[15]
Esteve ele nu até de manhã, com o sol, ta- dentro do quintal.
[16]
Estava tudo cheio de medo.
[17]
"Minha mãe, venha-me dar roupa, que eu não faço mal".
[18]
Mais tarde, quando [pausa] quase ao nascer do sol, a mãe jogou-lhe a roupa pela janela,
[19]
e diz ele: "Eu não faço mal a ninguém".
[20]
INF3 tinha passado.
[21]
INF1 Acabou a sina.
[22]
Nunca mais se ouviu dizer que ele era lobisomem.
[23]
Queimaram-lhe a roupa.
[24]
Pois sucedeu essa se deu .

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