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Ribeira Seca, excerto 29

LocationRibeira Seca (Calheta, Angra do Heroísmo)
SubjectA agricultura
Informant(s) Heraclides
SurveyALEPG
Survey year1995
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Às vezes as pessoas podem chamar belga, uma belga de terra.
[2]
INF Outros dizem uma t-, [vocalização] uma uma tira de terra,
[3]
mas isso então não é tanto vulgar.
[4]
INF E uma Ou uma gira.
[5]
Uma gira de terra.
[6]
INF Gira.
[7]
Gira de terra.
[8]
INF Sim senhor.
[9]
Assim ainda compridota e e ainda larguinha.
[10]
INF Tenho eu uma gira de terra ainda grande.
[11]
INF Ele a gira [vocalização] é uma coisa, sabe, um formato parecido
[12]
mas contanto que [vocalização] deve ser mais pequena, com certeza.
[13]
INF É.
[14]
Pequenita.
[15]
INF Combro?
[16]
INF É que ele o quintal é que fazia a parte aqui da terra.
[17]
INF Esses chamavam-lhe o rio da Fajã.
[18]
A Fajã Aqui na Fajã dos Vimes, tem um lugar que que chamam-lhe o rio,
[19]
mas não é rio como no continente nem nada disso.
[20]
INF É um lugar que tem uma fonte de água
[21]
e aquela água é dividida.
[22]
Porque o os inhames são de, de vários de várias pessoas.
[23]
INF Cada um tem os seus bocadinhos.
[24]
E [vocalização] E a água, acho que é dividida [pausa] por aqueles terrenos todos.
[25]
INF Agora parece que [vocalização] ali uns tempos antes de os apanhar, que têm que que tapar a água para ela não correr até o dia de os apanhar portanto, os inhames.
[26]
Eu então nisso não sei
[27]
porque não tenho prática.
[28]
INF Mas parece que ouvi mesmo qualquer coisa, na televisão, ou em São Miguel, que também cultivam muito inhame, ele explicar alguma coisa acerca disso.

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