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Ribeira Seca, excerto 38

LocationRibeira Seca (Calheta, Angra do Heroísmo)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Heraclides
SurveyALEPG
Survey year1995
Interviewer(s)João Saramago Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Aquilo [vocalização] Aqueles, ele tinham sido feitos
[2]
mas não foi do meu tempo.
[3]
Aquilo muito anos que existiam.
[4]
INF Eram, sim senhor.
[5]
Eram feitos por pessoas.
[6]
Aquilo é em terreno
[7]
Hoje, a Florestal é que [vocalização]
[8]
Os poços desapareceram.
[9]
INF A Florestal é que plantou árvores,
[10]
e nasceu acácias.
[11]
[vocalização] Sementes que a ribeira foi trazendo!
[12]
E a ribeira quando vinha grande saía para aqueles lugares,
[13]
e foi ficando semente
[14]
e aquilo agora nunca mais se desinça,
[15]
porque das raízes vai rebentando,
[16]
e vai caindo semente daquelas.
[17]
Como agora,
[18]
é.
[19]
Eles Eles hoje estiveram a tirar vários paus, [pausa] pesados.
[20]
E [vocalização] E estiveram esta tarde a serrar mais,
[21]
que é para tirar para fora talvez amanhã.
[22]
INF Que [vocalização] árvores que o vento virou em cima de plantas que eles tinham .
[23]
INF E eles têm que as tirar
[24]
porque senão aquilo as plantas levam um mau caminho debaixo delas.
[25]
E os poços de linho desapareceram por causa disso.
[26]
INF Mesmo também não linho agora, nem vimes, nem essas coisas.

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