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Vila do Corvo, excerto 50

LocationVila do Corvo (Corvo, Horta)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Feliciano Felício
SurveyALEPG
Survey year1979
Interviewer(s)Gabriela Vitorino João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationSandra Pereira Márcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

Text: -


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[1]
INF1 "Ele é um tolo!
[2]
Está olhando para o tecto da casa
[3]
e não faz nada"!
[4]
INF2 "Não faz nada!
[5]
Não presta para nada!
[6]
Ele há-de ir assim para as terras com a gente [vocalização] "!
[7]
"Ó homem, coitadinho, ele é pequenino"!
[8]
"Ele pequenino ou grande, ele não tem nada acolá,
[9]
não faz nada,
[10]
ele é um doido"!
[11]
[vocalização] Estava muito zangado.
[12]
Daí a pouco, chega o o garoto.
[13]
As po- As casas, todas usavam um portãozinho fora da porta.
[14]
Que era as galinhas estavam nos pátios , que era para as galinhas não entrarem para a cozinha.
[15]
Ele chegou,
[16]
era tonto que não que nem sequer chegava para abrir o portão.
[17]
Atirou-se como um gato para o portão fora, para tirar uma uma tramela que o portão tinha por dentro para abrir.
[18]
"Ó Filomeno, homem, paciência.
[19]
O Filóxeno está zangado,
[20]
diz que tu que não fazes nada, que és um doido"!
[21]
INF1 " a olhar para o tecto da casa".
[22]
INF2 " a olhar para o tecto da casa, que não fazes nada, que és assim"
[23]
"Ou doido, ou não doido, o peso está aqui".
[24]
Risos Então ele: "Porque eu antes nunca vi semelhante peso"!

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