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Vila do Corvo, excerto 76

LocationVila do Corvo (Corvo, Horta)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Feliciano
SurveyALEPG
Survey year1979
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationSandra Pereira Márcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

Text: -


[1]
INF A candeia era um- umas [vocalização]
[2]
Quando eu era criança, havia umas coisinhas [vocalização] assim como a palma da minha mão, coisinhas pequeninas, com uma boquinha diante,
[3]
e [vocalização] e eram presas por uma [vocalização] [pausa] um bocadinho de arame atrás.
[4]
E tinham então:
[5]
fazia a modo duma espécie dum gancho
[6]
e esse gancho tinha uns três ou quatro [vocalização] [pausa] orificiozinhos, [pausa] onde a [vocalização] [pausa] onde o arame prendia.
[7]
INF Se queriam que ela [pausa] inclinasse mais para o para o azeite ir para diante, deitavam
[8]
Porque o gancho era assim inclinado.
[9]
INF Era na parte de baixo.
[10]
Se queriam que ela levantasse mais, era um gancho de cima para levantar para cima.
[11]
E depois , não gostavam dessas,
[12]
arranjaram uma que era espécie de, de disto que é.
[13]
Mas ele este é inclinado para ,
[14]
aquelas eram direitas.
[15]
Faziam-lhe ali um pedal assim por baixo,
[16]
e tinha o seu [pausa] a sua torcidazinha.
[17]
Deixavam ele óleo de, de ou de albafar, ou de baleia, ou de dessa coisa.
[18]
Serviam-se com isso.
[19]
INF E [vocalização] depois vieram então estes candeeiros de petróleo,
[20]
pareciam tão tanto bons como a como a electricidade.
[21]
Estávamos muito contentes com isso
[22]
e hoje não se com isso.

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