Representação em frases

Granjal, excerto 65

LocalidadeGranjal (Sernancelhe, Viseu)
AssuntoA criação de gado
Informante(s) Emanuel Ercília
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1978
Inquiridor(es)Manuela Barros Ferreira
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoErnestina Carrilho
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMárcia Bolrinha
LematizaçãoMárcia Bolrinha

Texto: -


[1]
INF1 E, às vezes, o burro quando assim está agora, quando chega, quando é no Maio que é quando eles roncam mais, que é quando é no tempo da cevada.
[2]
Começam a roncar porque estão sempre assim: Risos a abanar.
[3]
INF2 Ai, senhor do céu!
[4]
INF1 Costumam sim.
[5]
Havia aqui
[6]
Até agora ainda no prado.
[7]
Quer dizer, a [vocalização] égua é natural como o cavalo, não é?
[8]
Mas se que para sair uma mula ou um macho, tem que ser ao contrário.
[9]
INF2 É de burro,
[10]
é de burro.
[11]
INF1 A burra tem de andar a um cavalo
[12]
e para a para a égua parir um macho tem de andar a um burro.
[13]
Mas para isso é preciso enfeitá-las muito.
[14]
Não é assim de qualquer maneira.
[15]
Isso ainda leva tempo.
[16]
É preciso os gajos ensaiarem-se,
[17]
não burros
[18]
INF2 Mas ainda é muito tempo.
[19]
muitos que não se atiram.
[20]
INF1 burros que não atiram às éguas, se não estarem bem s- bem feitos e ensaiados.
[21]
Ensinados.
[22]
Mas depois vão.

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