Representação em frases

Arcos de Valdevez, excerto 29

LocalidadeArcos de Valdevez (Arcos de Valdevez, Viana do Castelo)
AssuntoA agricultura
Informante(s) Antístenes
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1996
Inquiridor(es)João Saramago Manuela Barros Ferreira
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaCatarina Magro
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF ?
[2]
Com licença, é o estrume.
[3]
INF As balizas.
[4]
INF As balizas [pausa] para se semear.
[5]
INF Era com os ramos.
[6]
INF Punham ramos de [vocalização]
[7]
Uns ramos de, de [vocalização] de coisa, de carvalho ou de [vocalização] qualquer coisa.
[8]
Ele metiam-se
[9]
que havia assim
[10]
O salgueiro!
[11]
Salva-se Chama-se o salgueiro!
[12]
O salgueiro não semente
[13]
e a gente escolhia sempre um, as bal-, para meter as balizas, umas peças duma árvora que que desse semente.
[14]
Assim como o carvalho que landras, ou um castanheiro, ou uma cerdeira, ou qualquer coisa.
[15]
INF Como?
[16]
INF Não.
[17]
[vocalização] Era o costume da gente, .
[18]
Que, se tivesse de dar, [pausa] Deus é que marca
[19]
e [vocalização] e dava na mesma.
[20]
Mas a gente escolhia sempre aquela coisa daquelas árvores que dessem semente.

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