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Monsanto, excerto 7

LocationMonsanto (Idanha-a-Nova, Castelo Branco)
SubjectA criação de gado
Informant(s) Amândio
SurveyALEPG
Survey year1980
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestiina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Comem fenos de aveias.
[2]
Semeio aveias.
[3]
[pausa] tenho semeado também termocilho, [pausa] ervas, grão.
[4]
INF Mas praticamente, [vocalização] nós aqui semeamos mais termocilha e aveia.
[5]
INF Está, está.
[6]
Isto está muito mau, muito ruim.
[7]
E é coisa que E é coisa que toda a gente precisava, porque é da- daí que a gente se governa.
[8]
INF É daí que tem que vir tudo.
[9]
A gente, se não semearmos a batata, seja quem for, se não semear a batata, a agricultura, os que estão em Lisboa, ou [vocalização] no Porto,
[10]
INF ou em Coimbra, não podem comer.
[11]
Praticamente é isso.
[12]
INF Se não semearmos trigo, donde é que há-de vir o trigo?
[13]
Pois nós [vocalização]
[14]
O problema é esse: estar a importar trigo
[15]
e [vocalização] nós tínhamos bem, bem, bem para ter, [pausa] mas à fartura.
[16]
INF Sem comprarmos fora.
[17]
INF Ele está muito caro
[18]
Logo, logo Logo agora o adubo!
[19]
Agora o adubo, nem [vocalização] a gente, nem que o queira comprar caro, aquilo nem aparece.

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