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Monsanto, excerto 11

LocationMonsanto (Idanha-a-Nova, Castelo Branco)
SubjectO linho, a lã e o tear
Informant(s) Amália
SurveyALEPG
Survey year1980
Interviewer(s)Gabriela Vitorino João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Ah, se chover chovera era melhor,
[2]
mas ele não chove amanhã.
[3]
INF Tem estado sempre .
[4]
O que é que o tear, quer dizer, está está armado,
[5]
mas está mal.
[6]
Entrou canalha para ali,
[7]
e daí levaram deixaram levar [pausa] muitas coisas.
[8]
E eu não fiz caso porque porque no outro dia armaram-no
[9]
à uma, , estava não tinha idade de estar a tecer mais;
[10]
[pausa] e, à outra, metiam-no a casa.
[11]
Aqui é maior
[12]
mas, dizi- não quis arrumar o tear.
[13]
INF Nunca mais teci.
[14]
INF Ainda Ainda vim a tecer umas coisas que [pausa] tinha.
[15]
Ainda até [pausa] fiado no tear .
[16]
Ia buscar uma meada nova
[17]
e eles que viram que quando vinham pessoas gostavam de [vocalização] que estivesse assim o tear.
[18]
A pontos que não sei ainda.
[19]
Até um dia que mo mande mandem abaixo vou olhar para .
[20]
INF Eu tecia naquilo que calhava.
[21]
[pausa] Eu primeiro comecei a tecer em linho.
[22]
[vocalização] Depois o linho deu-se em acabar
[23]
[pausa] e comecei a tecer [vocalização] em algodão.
[24]
Algodão e [vocalização] linho.
[25]
Algodão e linho.
[26]
A gente comprava o algodão para aumentar.
[27]
Está a ver que ainda tem uma amostra.
[28]
INF Porque Do que eu tecia.
[29]
[vocalização] E depois mantas, farrapos, [pausa] algodão.

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