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Moita do Martinho, excerto 17

LocalidadeMoita do Martinho (Batalha, Leiria)
AssuntoA rega
Informante(s) Cassiano

Text: -


[1]
INF Ele aqui como não não é sítio de de rega, assim uns bocadinho, pois, é que
[2]
INF Não, não.
[3]
É assim bocadinhos pequeninos, com a tal dita mangueira nas mãos.
[4]
Regar um bocadito de couve ou um bocadito de feijão, qualquer coisa assim.
[5]
Mas não
[6]
INF É uma picota.
[7]
É uma picota, exactamente.
[8]
INF Tirar água à picota.
[9]
Mas isso é tudo para os para os lados de Ourém, porque têm água de nascente e nós não temos.
[10]
INF Não, não, não.
[11]
INF Quer dizer, aqui havia antes de haver os motores [vocalização] eléctricos.
[12]
Havia quem [verbo],
[13]
mas era mais [vocalização] a balde, puxado à corda, do que mesmo com uma picota.
[14]
Aqui usou-se pouco.
[15]
INF [vocalização] Dos poços.
[16]
INF Era com uma corda.
[17]
INF E-, na- Em lado nenhum.
[18]
Era a gente
[19]
INF A gente ficava com a mão com a mão na na corda
[20]
e largava o balde para baixo,
[21]
e ficava uma parte da corda de fora
[22]
e depois ficava a correr na outra que trazia o balde para cima.
[23]
INF Essa coisa da picota era para abrir o [vocalização] o próprio poço,
[24]
e para puxar a terra para cima, para fazer o [vocalização] o buraco, é que se fazia que usava-se a picota.
[25]
Daí para tirar água, não;
[26]
era tudo a baldes, antes de haver os motores de puxar a água do poço.
[27]
INF Toda a gente tem motor.
[28]
se não usa nada disso.

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