Representação em frases

Moita do Martinho, excerto 17

LocalidadeMoita do Martinho (Batalha, Leiria)
AssuntoA rega
Informante(s) Cassiano
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1994
Inquiridor(es)João Saramago Gabriela Vitorino
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMélanie Pereira
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF Ele aqui como não não é sítio de de rega, assim uns bocadinho, pois, é que
[2]
INF Não, não.
[3]
É assim bocadinhos pequeninos, com a tal dita mangueira nas mãos.
[4]
Regar um bocadito de couve ou um bocadito de feijão, qualquer coisa assim.
[5]
Mas não
[6]
INF É uma picota.
[7]
É uma picota, exactamente.
[8]
INF Tirar água à picota.
[9]
Mas isso é tudo para os para os lados de Ourém, porque têm água de nascente e nós não temos.
[10]
INF Não, não, não.
[11]
INF Quer dizer, aqui havia antes de haver os motores [vocalização] eléctricos.
[12]
Havia quem [verbo],
[13]
mas era mais [vocalização] a balde, puxado à corda, do que mesmo com uma picota.
[14]
Aqui usou-se pouco.
[15]
INF [vocalização] Dos poços.
[16]
INF Era com uma corda.
[17]
INF E-, na- Em lado nenhum.
[18]
Era a gente
[19]
INF A gente ficava com a mão com a mão na na corda
[20]
e largava o balde para baixo,
[21]
e ficava uma parte da corda de fora
[22]
e depois ficava a correr na outra que trazia o balde para cima.
[23]
INF Essa coisa da picota era para abrir o [vocalização] o próprio poço,
[24]
e para puxar a terra para cima, para fazer o [vocalização] o buraco, é que se fazia que usava-se a picota.
[25]
Daí para tirar água, não;
[26]
era tudo a baldes, antes de haver os motores de puxar a água do poço.
[27]
INF Toda a gente tem motor.
[28]
se não usa nada disso.

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