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Outeiro, excerto 56
Text: -
INF Ele tem numa vinha, [pausa]
[pausa] Pôs-se a vinha, pois claro.
e pôs-se lá muito bacelo,
Mas por vezes o bacelo não penetra;
INF A gente, porque aqui já é vinha, este já é esta já é videira, eu fui a podá-la,
INF oh, mas tem que ser [vocalização] uma vide que que pertença a enxerto,
Porque, às vezes, algumas botam as guias que vem do próprio bravo.
Vem Vem aqui uma uma videira que é bastante comprida,
e vai-a gemendo, gemendo, gemendo, gemendo, gemendo, gemendo, quase até ao nível
INF Que é para [pausa] dar segunda [pausa] parreira.
INF Depo- A gente depois aqui…
É aqui Aqui depois é tapada, bem tapadinha,
ali toma novas raízes depois
e fica a outra a outra também enxerta, directa, aqui assim, como está agora esta, por exemplo, assim.
O que é preciso depois é muito cuidado, quando a gente anda a podar, não cortar [pausa] ali.
Se lhe corta [pausa] adonde se gemeu, "crrr", vai-se abaixo.
INF Por tomar, por tomar Por tomar raiz, tem que ter o sumo da, da da parreira, suficiente.
INF É mergulhar ali a parreira.
INF E gemida é ao consoante da da parreira.
A gente vai gemendo-a assim com cuidado, com cuidado para não pa- para não partir!
Por exemplo, agora está assim direita – não é? –,
até molho, com sua licença, assim a mão, muito bem, e tal,
começo topa, topa, com as com as duas mãos,
INF com as duas mãos, devagar, devagar, devagar, devagar, [pausa] devagar, devagar, devagar, devagar, até que a gemo neste sistema.
INF E depois daqui é que vai aquele bocadinho à frente
e depois é que fica a outra galha ao para cima.
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