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Alte, excerto 22
Text: -
INF1 A enregar, [pausa] enregar a belga.
E outros dão outros dão uma aradada,
[pausa] marcam com o arado.
INF1 Outros pegam no [vocalização] no arado,
depois dá-se-lhe um rego, que é para saber onde é que [vocalização] chega.
Margear, no Alentejo é que usam isso – que era também o antigo à margem.
Hoje, é tudo semeado a tractor,
No Alentejo é que era à margem.
Que eu ainda fui algumas vezes ao Alentejo, à ceifa.
INF1 Olha, porque, no Alentejo, marcavam …
Eram Tinham só o pessoal só somente para enregar para.
[pausa] Depois, era só lavrar, tudo à ma- tudo à margem, a regos a rego aberto.
A gente aqui tem que ser na lavoura corda.
Se não levarmos a lavoura corda, depois fica um camalhão duma parte à outra,
INF1 É preciso a gente também compreender que nem todos os terrenos são são iguais.
INF1 Assim, é à mão-cheia.
Conforme vai jogando, joga à mão-cheia.
INF2 Seja trigo, seja cevada .
INF1 Seja ele trigo ou cevada ou aveia.
INF1 Seja trigo ou cevada ou aveia.
INF2 Semeia-se à mão-cheia.
INF1 E quando é o rego, é à linha.
INF1 É a mulher que vai semeando.
É o [vocalização] Trigo ou cevada ou aveia, é a mesma coisa.
A mulher vai semeando o rego
e vai jogando assim, e à volta.
INF1 O [vocalização] grão, é o golpe.
Vai-se pondo [pausa] um golpe aqui, outro golpe além;
vai-se pondo, passo a passo.
Por exemplo, não chega a um passo,
vai-se pondo dentro do rego, quatro, cinco grãos ; quatro, cinco grãos
E depois volta-se para cá,
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