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Porto de Vacas, excerto 28
Text: -
INF1 Havia muitas viagens ele naquele tempo.
Olha que a gente 'desmatelizava-se'!
Eu E olhe que, e ainda pior de tudo, até sacas de adubo, aquando deu em vir e não vinham cá o os carros, aquando deu a gente em botar botar-lhe adubo à fazenda, e eu depois…
INF1 Naquele [vocalização] Já o comprava para mor de botar
mas tinha de o ir buscar longe:
ia-o buscar à Barroca do Zêzere –
vossemecês, se calhar, não sabem?!
INF2 Eles vão lá passar amanhã.
INF1 Amanhã se calhar passam lá, na Barroca do Zêzere.
Ia-o lá buscar à [vocalização] Ia-o lá buscar à Barroca
e outras e outras vezes ia-o buscar ao Bugalho.
INF1 Adu- Adubo para a, para a para botar às terras.
INF1 Eram assim umas sacas de cinquenta quilos.
INF2 Então e não é químico?!
INF1 Era, eram assim co- Eram umas sacas que levavam cinquenta quilos,
INF1 E trazia cinquenta quilos eu à cabeça!
E um irmão meu que lá em cima mora no cimo do povo, adonde esteve
INF1 que era era o marido daquela mulher
INF1 que, que vomecês lá [vocalização] que tecia, [vocalização] e e- esse trazia cem quilos:
INF1 trazia duas sacas de cima uma da outra.
Assim está ele aleijado das pernas também!
Levávamos muito peso, muito peso,
dava-se cabo dos ossos, não?!
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