Representação em frases

Serpa, excerto 30

LocalidadeSerpa (Serpa, Beja)
AssuntoA criação de gado
Informante(s) Aristómaco

Texto: -


[1]
INF Aquilo tira-se os testículos.
[2]
INF Os testículos.
[3]
INF Os testículos ou propriamente [vocalização] os tomates.
[4]
INF Pois,
[5]
sempre.
[6]
INF Isso chama-se um cabresto.
[7]
INF Chama-se um borrego.
[8]
INF Quando acaba de nascer, é um borreguinho.
[9]
INF Um borreguinho.
[10]
INF Bom, por ter passado quinze dias ou mais, a gente diz um borrego.
[11]
Pois.
[12]
INF Vai sempre a borrego.
[13]
INF Borreguinho quando nasce
[14]
e ali enquanto é pequenino, a gente:
[15]
"Ai, o borreguinho!
[16]
Ai, o borreguinho!
[17]
Ai, o borreguinho"!
[18]
Depois, vai-se desenvolvendo,
[19]
a gente começa a alomear a um borrego.
[20]
INF Mais ou menos, pa- passa [vocalização] a borrego, até, suponhamos [vocalização], até a passar u- uma Primavera por cima.
[21]
Passou uma Primavera por cima,
[22]
passa a se for fêmea, passa a borrega.
[23]
INF Borrega ouviu? , até a fazer um ano.
[24]
Se for macho, passa a borrego até fazer um ano.
[25]
O que seguiu para os dois anos, passou o borrego a malato [pausa] e e passou a borrega a malata.
[26]
As duas letras são iguais.
[27]
a diferença é o da palavra ser dita um para macho, e outro para fêmea.
[28]
INF Dos dois anos, ovelha!
[29]
E seja ele macho, passar a carneiro!

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