Representação em frases

Santo Espírito, excerto 15

LocalidadeSanto Espírito (Vila do Porto, Ponta Delgada)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Isménia Jorge
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1979
Inquiridor(es)Gabriela Vitorino João Saramago
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMélanie Pereira
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF1 Era um homem que faziam troça dele, do meu padrinho.
[2]
Troça não,
[3]
gostavam de o ouvir falar.
[4]
E um dia ele ia passando por um [vocalização] forno da cal estão tirando cal [vocalização] daquilo
[5]
INF1 e um [vocalização] um senhor disse-lhe: "Olha, Huberto" posso dizer nomes? "Olha, Huberto, não sabes,
[6]
a gente achou ago- achámos aqui estão em terreno de cal, quente achámos aqui uma camada de ratos".
[7]
INF1 De ratos.
[8]
E ele disse: "Olha"
[9]
INF2 Quem era que estava a falar?
[10]
INF1 O senhor O senhor Iago.
[11]
"Eu não me admiro,
[12]
que eu fui à caça, no outro dia, ao Cardal.
[13]
E botei-lhe um furão na toca,
[14]
e ele saiu-me três garoupas"!
[15]
Risos Também era mentira mas.
[16]
O outro estava a dizer
[17]
INF1 estava a dizer-lhe do forno da cal
[18]
e depois, como ele viu que era mentira, deu-lhe aquela.
[19]
INF1 Isto era o tal meu padrinho!
[20]
E outra vez, olhe, estavam estavam uns noivos num banquete
[21]
e estava um outro senhor, que era muito esperto assim para para dizer coisas.
[22]
E ele disse: "Olha, Huberto, a solenidade, quando se acaba de comer, [vocalização] o prato vira-se em cima da mesa".
[23]
Ele disse: "Olha, tio Hugo, é verdade.
[24]
Também o meu porco quando acaba de comer vira a pia"!

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