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Santa Justa, excerto 6
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Que eu é que sou Cristiano – só aí há ou- eu e outro rapaz".
" [vocalização] Olhe, venho aqui para o senhor me mostrar…
E trago aqui o, o o coisinho que elas lhe [vocalização] despacharam".
aquilo nem era nada, com certeza.
[pausa] O homem nunca disse o que era.
[pausa] Mandei o Cristiano buscar o papel
[pausa] e deu-lho para o homem ver.
E o homem disse: "O senhor [pausa] quer fazer uma acção que a gente fica orgulhosos lá no trabalho?
Apareça lá [pausa] com este papel.
Ele a [vocalização] A gente não lho tira.
Apareça lá com esse papel [pausa] para a gente saber quem é que é que anda a trabalhar para a gente.
Apareça lá com esse papel".
"Apareça lá com esse papel.
Peço-lhe mesmo por favor que o senhor apareça lá com esse papel, [pausa] para a gente saber quem é que anda a trabalhar para a gente".
[pausa] E disse Depois ele disse ali tanta coisa delas, tanta coisa delas, tanta!
Eu disse o trajo que elas traziam;
ele disse logo que sabia quem era [pausa] pelo traje que elas traziam e porque é que ele se deixou agarrar por elas.
Que ele nunca se devia de deixar agarrar por elas, [pausa] porque ele já tinha ido a outro sítio, que já lhe tinham se queixado também do mesmo,
Não sei onde é que foi que ele nunca disse.
Depois, ao fim de três ou quatro dias, ou menos, apareceu aí dois rapazes – [pausa] rapazões novos!
Muito engraçadinhos, pareciam bons rapazes, também a vender isso, livros!
Depois disseram assim: "A gente quer vir aqui à a esta terra, que esta terra é muito bonita"!
[vocalização] Estava eu aqui mais esta rapariga.
Digo assim: "Olhe, eu não lhe quero comprar nada.
[pausa] " [vocalização] Tal e tal e tal".
Depois estivemos aqui a contar isso do meu Cristiano
e um rapaz disse: "Nós Isso espalhou-se.
Nós também sabemos esse caso.
Não são Não são mulheres que andem aí.
Elas são Elas têm feito muitas muitas.
Elas Elas nem lá trabalham"!
Elas daque- Pelo jeito do homem – depois aqueles aqui é que disseram aqui à gente –,
com certeza foi elas que apanharam alg- aquilo, [pausa] alguns papéis…
INF E [vocalização] tanto que ele fartou-se de pedir, o homem.
Agarrou-se ao meu Cristiano,
fartou-se de pedir: "Ó, ó sujeito vá lá!
Ó moço, vá lá ao nosso coiso.
Então a sua mãe vai a Lisboa todos todos os meses,
Aquilo é lá tão pertinho do Hospital de Santa Maria,
O meu Cristiano disse: "Então, se eu algum dia lá passar, vou lá"!
Agora o meu Cristiano está lá.
Ainda agora ontem aí esteve
A meio com Com umas boas conversas, ele diz: "Ai mãe!
Agora, se fosse agora que aquelas moças me fizessem aquilo, agora é que eu ia a Lisboa!
Anda na na Câmara, nas ruas.
Agora é que de certeza que já lá passei até onde elas estavam.
Já estive na garagem, na Setubalense".
Gente que corre tudo, não é?
INF "Agora é que eu é que elas me haveram de dizer,
que agora eu procurava-as ali como quem não quer".
[pausa] Não vê que elas fizeram isso?
Olhe, vem, vem uma rapa- anda aí umas raparigas – [pausa] não sei daonde – a venderem louças, a venderem assim a escolher – a gente a escolher assim pelo catálogo…
Umas mulheres Corte na gravação, não é?
INF Vê-se que as pessoas são sérias.
E aquelas velhacas isto Não se metem com os rapazes,
não não fazem aí coisas nenhumas,
e aquelas r- duas raparigas não eram boas, ó mulheres!
E elas, se eu se eu sei o que sei hoje, elas tinham levado ali duas bofetadas no focinho, [pausa] dele!
e eu e eu não sei o que é que elas lhe fizeram.
Não sei o que é que elas lhe fizeram.
Não sei o que é que elas ali fizeram.
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