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Couço, excerto 61
Text: -
INF Em Em Montargil, no amanso de Montargil, compravam-se os bezerrinhos na feira da Ponte
de Sor e depois punham-se com uma canga,
e andavam atrás dos carros.
Quando iam trabalhar, já sabiam voltar,
Os garraios tinham dois, três anos – dois anos…
Com dois dois anos e meio, três é que metiam a amansar.
Ia um garraio que era mais manso e um boi manso a trabalhar como um garraio – à parelha dele.
Ia o Ia um boi manso para o segurar e… –
um boi já ensinado a trabalhar, para ensinar o outro garraio.
Depois quando trabalhava aquele que já viam que estava manso, metiam um outro mais aquele.
Depois, ao fim daí dum mês de trabalharem assim, a quatro ou a seis, iam então, é que se juntavam os dois a trabalhar com uma corda cada um, e a lavrar nesses chaparros.
Havia homens especialistas.
Havia aí grandes homens com grande ciência e com grande arte para trabalhar com esses bois.
Havia aí muito homem, muito artista, aí na região.
Havia aqui grandes esgalhadores,
[vocalização] faziam uns golpes como devia de ser.
adubavam-se os chaparros, que os chaparros não se secavam.
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