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Fontinhas, excerto 64

LocationFontinhas (Praia da Vitória, Angra do Heroísmo)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Celisa
SurveyALEPG
Survey year1979
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationSandra Pereira Márcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

Text: -


[1]
INF Somos todos filhos de Nosso Senhor.
[2]
INF Não é agora para estar escoicinhando gente que nos chega à porta.
[3]
Eu , Deus me livre [pausa] de escoicinhar gente, de dar recados a gente que me chegasse à porta.
[4]
INF Ó senhora, a criatura fica embaçada.
[5]
INF se sabe se a senhora, se tivesse chegado aqui e eu tivesse dito: "Eh senhora, eu não não quero saber nada disso", a senhora ficava alcançada,
[6]
pois se sabe que ficava.
[7]
INF Que é como eu se chegasse à porta da senhora,
[8]
INF e [vocalização] pedisse qualquer uma coisa e a senhora dissesse: "Eh, não tenho tempo, nem pachorra"!
[9]
INF A gente fica embaçado,
[10]
não se faz isto a ninguém.
[11]
INF Porque são malcriados.
[12]
Estúpidos.
[13]
[pausa] São uns estúpidos!
[14]
INF E gente que não faz,
[15]
pois se sabe que .
[16]
INF de tudo, senhora!
[17]
INF de tudo!
[18]
bons,
[19]
ruins,
[20]
gente estúpida,
[21]
gente que não tem criação,
[22]
[pausa] de tudo!
[23]
INF Mas a gente o que é que há-de fazer?!
[24]
Nosso Nosso Senhor é que ?
[25]
Não senhora.
[26]
Eles é que tomam aquilo, [pausa] porque não foram criados com gente que que lhe dessem educação.
[27]
INF Pois se sabe que é.

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