R&D Unit funded by

ALV49

Alvor, excerto 49

LocationAlvor (Portimão, Faro)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Assunção Aspásia
SurveyALEPG
Survey year1977
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.


INF1 A minha avó era muito reinadia. [pausa] E então, no tempo de Carnaval, o que pensou ela? [pausa] Em ir [vocalização] pegar num desses caldeirões sabe o que é? de barro, que faziam [vocalização] a comida. E então pega no caldeirão [pausa] e vai jogar à porta duma duma vizinha. Jogou. Nessa casa morava [pausa] diziam que era uma bruxa. [vocalização] E a minha avó: "Do que joga o caldeirão? Do que joga o caldeirão"? É os cacos que se levantam atrás dela. A minha avó a correr e os cacos atrás. Chega a casa, caiu morta com o susto que teve. [pausa] Contava a minha avó [pausa] e a gente acreditava, coitada. Naquele tempo, anos. Oh, está a ver, isto

INF2 Era então, diziam que era aquela pessoa que era bruxa, aquela mulher que era bruxa. Daquela vez, jogou os cacos.

INF1 Pois diziam que era Diziam a pessoa que isto aquela que foi jogar-lhe os cacos que era bruxa.


Download XMLDownload textWaveform viewSentence view