CTL37

Castro Laboreiro, excerto 37

LocalidadeCastro Laboreiro (Melgaço, Viana do Castelo)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Albertina
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1989
Inquiridor(es)Manuela Barros Ferreira Gabriela Vitorino
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoMaria Lobo
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaCatarina Magro
LematizaçãoDiana Reis

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INF Eu , Até quando éramos pequenos, tínhamos-lhe medo. Dizíamos que era uma candeia, que era uma pessoa na estantiga.

INQ1 Que era uma quê?

INF Uma, uma Que eram as estantigas; era uma pessoa na estantiga.

INQ1 Ah!

INF Falava-se nisso.

INQ2 Uma pessoa?

INQ1 Na estantiga.

INF E E eram o tal bichinho; era o tal bichinho.

INQ1 O que era a estantiga?

INF Pois, dizia-se que Algum tempo, nós falávamos que havia estantigas. Que havia estantigas. Até, até se falava [pausa] Até se falava de que [vocalização], de que [vocalização] que andava de noite uma procissão [pausa] que saía uma procissão e é que eram as almas. Quando morria uma, uma uma pessoa, dizia-se assim: "Ah! Ontem à noite andou a procissão". E havia, os nossos ve- Os nossos velhos, quando nós éramos novinhos, diziam que, de- de facto, que havia aquilo. Mas eu nunca vi. Mas ainda se falava [pausa] nisso.

INQ1 E isso é que era a estantiga, essa procissão?

INF E essa E essa procissão é que é que era eram então as pessoas que andavam na estantiga. Pois, eram os mortos. Que eram os mortos.

INQ1 Claro

INF [pausa] Haver, havia assim essas conversas. [vocalização] Eu nunca vi.


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