GRC12

Covas, excerto 12

LocalidadeCovas (Santa Cruz da Graciosa, Angra do Heroísmo)
AssuntoAs alfaias agrícolas
Informante(s) Flórido
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1979
Inquiridor(es)João Saramago Manuela Barros Ferreira
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMélanie Pereira
LematizaçãoDiana Reis

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INQ1 E é, é de quê?

INQ2 Estas são relhas, é?

INF É. As relhas é esta parte.

INQ1 E como é? São de quê, feitas de quê? É madeira também?

INF É madeira de giesta.

INQ1 Portanto, o senhor

INF Não é em ferro.

INQ1 Pois. O senhor pega no, no meão e fura?

INF Fura-se e limpa-se com uma trincha.

INQ1 Rhum-rhum.

INF Mas a gente não usa isso. Agora a gente usa é com estes estrados. Mas tem um mais grosso, uma cadilha mais grossa, em giesta, mete-se Isto, faz de contas que isto é o meão.

INQ1 Rhum-rhum.

INF Mete-se aqui uma cadilha, aqui outra, e aqui deste lado, outra, a vir aqui assim para meia madeira, mais ou menos isto assim.

INQ1 Pois.

INF E a [vocalização] E a camba, faz-se o mesmo. Isto encaixa assim aqui naquele coiso. Que, [vocalização] antigamente, [pausa] estes ferros não eram inteiriços. Era cortado em duas partes. Não sei se apanhou isso nalgum lado. Pois. E [vocalização] faziam duas partes e faziam uma boca em ferro. A gente fazia-lhe uma cavidade aqui na madeira para a boca encaixar e era tudo pregado era com cravetes, o qual desta forma é mais fácil, com menos despesa. É tudo tudo inteiriço.


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