INF Eu gosto de brincar. É terrível! Eu, uma vez, também me pediu para eu ir também naquele adjunto. Eu ia mais um, mais mais quatro rapazes. Ia aqui o meu compadre, este que esteve aqui, e mais dois – que até já morreram, os dois – [vocalização] em cima dum, dum do estrado dum dum tractor e com uma mesa e íamos a jogar às cartas. Aquilo tudo, a jogar às cartas, e para aqui, para além, a jogar. Fazer aquele papel do Carnaval! E com uma borracha assim em cima, mas ia cheia de água. Mas eles pensavam que aquilo que era vinho! E a gente com um chavelho – uns copos de chavelho que às vezes há nas adegas, que se faz uns copos de chavelho… Nunca viram nas adegas?
INQ1 Sim.
INQ2 Já vi.
INF Há uns copos de chavelho. E a gente com aquilo a fazer que está a beber, assim o povo a rir-se, tudo. E a música a tocar – a gente temos aqui uma filarmonicazita –, a música a tocar e depois ali na na encruzilhada fazíamos ali um baile quando era ao resto; e outros, aqueles a cantar; outros doutra camionete a caldeirarem com um fogão aceso e a comerem petiscos, e a beberem, e a cantarem, e tudo. Tudo. As raparigas [vocalização] vestidas de vários, como o, como os como as pessoas antigas, quer dizer, dessas pessoas dos reinados, dessas dos reis, com aquelas fardas, aquelas coisas. Eu não sei onde é que elas iam buscar aquelas aquelas fardas. Tudo vestido, tudo, feitos de papel, e outras de propriamente de de roupa. Enfim, quando é assim pelo Carnaval, faz-se sempre aqui uma grande festa.
INQ1 Fazem sempre festas?
INF Faz, sim senhor.