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OUT32

Outeiro, excerto 32

LocationOuteiro (Bragança, Bragança)
SubjectO porco e a matança
Informant(s) Astreia
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira Luísa Segura da Cruz
TranscriptionCatarina Magro
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 E a comida que se lhe ? Que se Restos de comida, cascas de batata?

INF Pois. Cascas de batata, folhas de [pausa] beterraba, beterraba, abóboras, folhas de olmo.

INQ1 E se E isso

INF Eles até comem folhas de uma [vocalização] uma carvalheira que até que o porco gosta daquela folha.

INQ1 Ai é?

INF É, sim senhora.

INQ1 E aquilo que se prepara para dar ao porco, é preciso cozer aquilo e misturar a?

INF Bem, [vocalização] há-os que Ele agora ninguém costuma cozer. Nós, antigamente, cozíamos quando ele vinha o tempo de castanhas que também dávamos castanhas. Vinha o tempo de, de eng- de engordar os porcos para os matar, ou dois meses antes, cozia-lhe a gente vianda: batatas e castanhas, beterraba ou assim essas coisas. Mas agora tudo ele se está a dar de cru. E é bem melhor, que não é tanto o trabalho e [vocalização] e não se come carne

INQ1 Claro. Mas e eles comem na mesma?

INF Ah, pois, se forem habituados, ele que remédio têm!

INQ2 E ficam à mesma bons?

INF Ficam melhores, até.

INQ2 Ai sim?


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