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PAL11

Porches, excerto 11

LocationPorches (Lagoa, Faro)
SubjectA agricultura
Informant(s) Abelino
SurveyBA
Survey year1987
Interviewer(s)Luísa Segura da Cruz
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INF Não quem semeie; [pausa] não quem fazer [pausa] esse serviço [pausa] porque [pausa] o [vocalização] [pausa] ele está tudo muito caro [pausa] e não quem faça. Mesmo pagando o dinheiro, [pausa] não quem queira ir fazer, [pausa] porque querem trabalhar nas nas coisas, [pausa] nas obras, [pausa] na construção. [vocalização] Trabalham mais do que trabalhavam no campo. [pausa] Mas consideram eles [pausa] o trabalho nas obras. Consideram aquilo um emprego d- de estado.

INQ Mais importante.

INF E de maneira [pausa] Nem para eles, eles semeiam. [pausa] Nem para eles! Onde é que eles mesmo trabalhandem trabalhando, em ganhando o dinheiro, podiam semear alguma coisinha para eles. Enquanto comiam daquilo que eles recolhiam, [pausa] estavam a gozar daquilo. Mas não: "Eu, tenho muito dinheiro. Ah! Vou-me à praça com-, f- e é mais barato do que andar trabalhando e coiso e tal". E não querem. ninguém quer trabalhar. De maneira que os os campos estão todos abandonados. Ninguém [vocalização] faz nada.


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