STJ61
Couço, excerto 61
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INF Em Em Montargil, no amanso de Montargil, compravam-se os bezerrinhos na feira da Ponte de Sor e depois punham-se com uma canga, e andavam atrás dos carros. Quando iam trabalhar, já sabiam voltar, já sabiam várias coisas. Ensinavam-lhe.
INQ Aqui é que faziam essas …
INF Aqui é que era. Aqui é que era. Os garraios tinham dois, três anos – dois anos… Com dois dois anos e meio, três é que metiam a amansar.
INQ Os garraios?
INF Os garraios. Ia um garraio que era mais manso e um boi manso a trabalhar como um garraio – à parelha dele. Ia o Ia um boi manso para o segurar e… – um boi já ensinado a trabalhar, para ensinar o outro garraio. Depois quando trabalhava aquele que já viam que estava manso, metiam um outro mais aquele. Depois, ao fim daí dum mês de trabalharem assim, a quatro ou a seis, iam então, é que se juntavam os dois a trabalhar com uma corda cada um, e a lavrar nesses chaparros. Havia homens especialistas. Havia aí grandes homens com grande ciência e com grande arte para trabalhar com esses bois. E eram escolhidos. Havia aí muito homem, muito artista, aí na região. Havia aqui grandes esgalhadores, esgalhavam os chaparros, [vocalização] faziam uns golpes como devia de ser. Esgalhavam, agricultavam, adubavam-se os chaparros, que os chaparros não se secavam.
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