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STJ69

Couço, excerto 69

LocationCouço (Coruche, Santarém)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Danilo
SurveyALEPG
Survey year1991
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

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INF Havia homens que também negociavam em fazendas. Isso é O negócio das fazendas é um negócio escuro. Eu até andei também a Arruinei-me no ofício, também andei um ano a ser paneiro. Enganei um padre no Vimieiro com, com com um fato de cotim, com um cotim preto que tinha muito lustro de volta para o sol, dava lustro. Enganei o padre. Vendi-lhe três metros de cotim por setenta e cinco escudos em 1924 e 26. Ele foi em 26. [vocalização] Tinha eu treze anos. Enganei o padre. Depois fui mais tarde, diz assim o padre: "Malandro, é tão pequeno e tens "! "E então o senhor, então não era bonito, então era uma" "Então hoje trazes boa fazenda"? "Trago aqui Santa Clara". "Então quanto é que queres por um fato de Santa Clara fino cinzento"? "Este posso-lhe vender por quatrocentos e cinquenta escudos". "Agora não me enganes, "?! "Não engano nada"! Oh, cinzento, Santa Clara! Era o melhor Era a melhor fazenda É o melhor fabricante que se fabrica em Portugal. É melhor que o inglês, melhor que tudo. em Portugal, de tudo. E tudo muito melhor que os outros países. Isto é um país rico. Está é mal administrado. Isto é um país Nós, Portugal, não precisamos nada. de tudo. [pausa] petróleo, carvão, de tudo , de tudo no nosso país, o que é que está debaixo da alçada dos americanos e e os americanos não lhe convém que se desenvolva isto.


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