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TRC64

Fontinhas, excerto 64

LocationFontinhas (Praia da Vitória, Angra do Heroísmo)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Celisa
SurveyALEPG
Survey year1979
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationSandra Pereira Márcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

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INF Somos todos filhos de Nosso Senhor.

INQ É isso mesmo.

INF Não é agora para estar escoicinhando gente que nos chega à porta. Eu , Deus me livre [pausa] de escoicinhar gente, de dar recados a gente que me chegasse à porta.

INQ Pois, pois.

INF Ó senhora, a criatura fica embaçada.

INQ Pois, pois. Ah, claro!

INF se sabe se a senhora, se tivesse chegado aqui e eu tivesse dito: "Eh senhora, eu não não quero saber nada disso", a senhora ficava alcançada, pois se sabe que ficava.

INQ Pois, pois.

INF Que é como eu se chegasse à porta da senhora,

INQ Pois.

INF e [vocalização] pedisse qualquer uma coisa e a senhora dissesse: "Eh, não tenho tempo, nem pachorra"!

INQ Pois, pois. Pois, pois.

INF A gente fica embaçado, não se faz isto a ninguém.

INQ Mas muita gente que faz.

INF Porque são malcriados. Estúpidos. [pausa] São uns estúpidos!

INQ Mas também gente que não faz. É o que vale!

INF E gente que não faz, pois se sabe que .

INQ Pois.

INF de tudo, senhora!

INQ Pois.

INF de tudo! bons, ruins, gente estúpida, gente que não tem criação, [pausa] de tudo!

INQ Pois.

INF Mas a gente o que é que há-de fazer?! Nosso Nosso Senhor é que ? Não senhora. Eles é que tomam aquilo, [pausa] porque não foram criados com gente que que lhe dessem educação.

INQ Pois, pois.

INF Pois se sabe que é.

INQ É mesmo isso.


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