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CTL42

Castro Laboreiro, excerto 42

LocalidadeCastro Laboreiro (Melgaço, Viana do Castelo)
AssuntoA religião e as superstições
Informante(s) Albertino Albertina

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INF1 Olhe, e depois, um couto que tem o lagarto e a cobra [pausa] e tem onde a Senhora apareceu. Que diziam os antigos que aparecera a Senhora , numa no meio do penedo, numa gruta.

INF2 um buraco.

INF1 E as meninas que passam , em qualquer altura do ano ou seja no dia da festa ou no dia da ladaínha ou que vão com o gado ou que vão com a rês ou que vão com isto que passam passem , atiram com a pedra. E as que

INF2 No Maio, faz-se-lhe uma ladaínha.

INF1 E as que lhe ficar a pedra dentro do buraco [pausa] vão casar. E as que não consigam meter a pedra ficam um bocado [pausa] desgostadas porque [vocalização]

INF2 Desgostadas porque se não casam.

INF1 Às vezes, até ainda casarão; mas julgam que não casam.

INF2 Por causa de brincadeiras nossas. Mas Mas essa brincadeira.

INQ1 Pois, pois, claro.

INF1 Mas está tudo cheio de pedras. Pedras pequenas!

INF2 Está o O tal buraco está cheio de pedras.

INF1 O tal buraco, que é o buraco que diz que era onde estava a santa, diziam os antigos. [pausa] E diziam que era, então [vocalização] Está a cobra; está o lagarto E diziam que era a cobra e o lagarto que queriam chegar , mas que não conseguiam. Por milagre da santa, que não conseguira conseguiram.


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