LUZ36

Vale Chaim de Baixo, excerto 36

LocalidadeVale Chaim de Baixo (Odemira, Beja)
AssuntoAs aves
Informante(s) Cirilo Cloé

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INF1 Disse: "Vou-me armar aqui uma loisa"! Fui buscar a loisa, pus-lhe um bocadinho de pão, [pausa] um bocadinho de pãozinho, prantei a loisa ali dentro do fogão e fechei o fogão. Estive um belo pouco, um bocadinho não muito, foi logo: trás! A loisa desarmando-se. Disse assim: "Ai"! Não ouvi chiar, não ficou. Fui ver, não estava. Tirei o pão [pausa] e pus outro bocado, um pão mais compridinho. A gente, se calhar, apanhando um buraquinho dele um arquinho da loisa. Prantei . Esteve mais um pouco, esteve, esteve, esteve, esteve, esteve, esteve Estávamos ao do fogo, mal logo ouvimos outra vez: trás! Depois ouvimos a chiar, digo: "Olha, está"! Pois.

INQ1 Mas foi tudo resolvido ali, naquele instante!

INF1 Pois, foi naquele instante. Apanhámos o rato! Mas dentro do fogão!

INQ2 Dentro do fogão!

INF1 Donde Donde aquilo se foi meter, dentro do fogão!

INQ2 Estúpido do rato! Do rato!

INQ1 Mas durante o dia, é? E durante o dia ou à noite ? era à noite?

INF1 Foi de noite. À noite, quando a gente estava à roda da brasa. Estávamos ali na cozinha

INQ1 Pois, pois.

INF2 Então eu não tinha uma roupa dentro do porta-bebés, uma roupa do meu Clemente quando ele era pequenino, os ratos não foram , não fizeram o ninho e não foram parir ratinhos pequeninos, ?!

INQ2 Tchii!

INF1 Pois.

INF2 Deram-me cabo da roupa toda da criança.

INQ1 Pois, pois.

INQ2 Ah!

INF1 É, é. Isto está Isto é

INQ1 São terríveis!

INF1 São terríveis, são.

INF2 E eu a guardar aquilo, com pena, para não deixar estragar porque

INQ1 Pois.


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