INF1 Até porque eu era para aí assim deste tamanho – e agora sou pouco maior! Risos –, via as pessoas irem irem [vocalização] chamava-lhe a gente à [vocalização] às janeiras,
INQ1 Sim senhor.
INF1 na véspera de Ano Novo, e levarem aquilo às costas e um servia de burro para carregar com o alforge. Depois fazia-se grandes paródias, grandes danças. Hoje já nem sequer fazem essa brincadeira.
INQ1 Pois.
INF2 Chiiu! Então, pequenito!
INF1 Olhe, isto é que cheira bem, isto.
INQ2 Rhum-rhum.
INF2 As senhoras sabem o que é isso?
INF1 Não há-dem saber?!
INF2 Para o chão.
INF1 Não sabe o que é? Bela-luísa.
INQ1 Ah!
INF2 Chamam-lhe doce-lima.
INQ1 Doce-lima.
INF2 Doce-lima.
INQ1 Bela-luísa.
INF1 Cá está o nome que eu disse às senhoras. É os portugueses,
INQ1 É.
INF1 têm esta têm esta base.
INQ1 E isto como é que se chama?
INF2 Isso é [vocalização]… Chamam-lhe isso uma uma árvore que fa-, fa- que faz canilhas, como é que se chama esta ár- esta coisa?
INF1 Canilheira.
INF2 [vocalização] Chama-se uma canilheira ou sei lá.
INF1 Fazer caturros.
INF2 Fazer, faz um Faz umas canilhas para fumar com os caturros.
INQ1 Rhum?
INF1 É para pôr canilhas nos caturros.
INQ1 Ah, o que é os caturros?
INF2 Os caturros é um… Chamam-lhe uns cachimbos, umas coisas que põem tabaco dentro, não é?
INF1 Chama-se uma madressilva. O nome é esse.
INQ1 Pois, pois.
INF2 Pois. E depois pode põem essa canilha muito comprida no no caturro e depois fumam.
INQ1 Ah!
INF1 O nome disso é O nome disso é a madressilva.
INQ1 É como?
INF1 Madressilva.
INQ1 É o nome também que eu conhecia era madressilva.
INF1 Pois.