INF1 Então aquilo que que ele cantou ali outro dia…
INF2 Isso é moderno.
INF1 Então aquilo, aquela aquela cantiga que tocou ali o outro dia na guitarra, então ouve-se aí aquilo a alguém? – aquela "A Aurora tem tem um menino tão pequenino".
INQ1 Ah, isso…
INQ2 Rhum!
INF2 "A Aurora" é muito antiga, não é?
INF1 Ó Galeno, aquilo é antiguíssimo!
INQ1 É.
INF1 O rapaz tocou ali aquilo. Eh! Eu, eu [vocalização] Eu cá não pude gostar mais daquilo!
INF2 E ele tocou.
INF1 Pois. Ali o [vocalização] o irmão aqui do genro dele [pausa] tocou ali "A Aurora tem um menino tão pequenino".
INQ1 Porque isso é muito bonito! Sabe tocar?
INF2 Então e "O cochico da menina"! "O cochico da menina" também eles já tocam isso.
INF1 Agora o de moderno outra vez.
INQ1 Sim, sim.
INF3 Até porque eles tocam "A Aurora tem um menino" mas eles não tocam bem, bem como ela era de antigo, está bem?
INQ1 Rhum.
INF3 Já tem mais ou menos coisas que já é mais moderno.
INF2 Mais ou menos. [vocalização] Vai passando, não é?
INF1 Pois.
INQ1 Isso os alentejanos até cantavam isso?
INF3 Pois.
INQ1 Isso era muito bonito! Cantado também era muito bonito!
INF1 Então e o Idálio também é engraçado. Então. [vocalização] Como é que eles cantaram os versos ali de "A Aurora tem um menino"?
INF3 Não sei, eu não estava cá.
INQ1 Pois.
INF1 Eu não me lembro bem a canção. Como a minha mãe cantava era: "A Aurora tem um menino tão pequenino, e o pai quem será? Não é de freira nem frade, nem é de coxinho, nem é de [nome]". Era assim que ela cantava. Mas havia aí quem não percebeu bem como é que eles cantaram os versos.