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STJ28

Santa Justa, excerto 28

LocalidadeSanta Justa (Coruche, Santarém)
AssuntoOs cereais
Informante(s) Denise Cristóvão

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INQ1 E esses grandes é Têm o mesmo nome?

INF1 É crivo à mesma.

INF2 É também o crivo.

INF1 É crivo à mesma.

INF2 O que é que cada um cada seu crivo tinha a sua medida. Mesmo [vocalização] os rapazes que faziam isso sabiam que era um crivo para isto.

INQ1 Rhum-rhum.

INF2 Pois. Ou mais miúdo, ou mais largo é na cosimenta do crivo.

INQ1 E não havia uns para duas pessoas?

INF2 [vocalização] Isso a gente lhe chamava [pausa] Era uma espécie duma ciranda.

INF1 Crivo para duas pessoas?

INQ1 Sim.

INF2 Havia

INF1 No arroz e no trigo não havia esses crivos.

INF2 Não, esse é nos pinhões.

INF1 É no pinhão é que .

INF2 No pinhão é que .

INF1 No pinhão é que .

INF2 Pois.

INF1 É uma cira- uma ciranda.

INF2 Cada um pega

INF1 Chama-se mesmo uma ciranda.

INF2 É uma ciranda. Cada um pega no seu coiso. E é uma rede dessas dos coelhos, uma rede pequenina, cai o pinhão.

INF1 Uma rede esticadinha para cair o pinhão e ficar as pedras dentro da rede.

INF2 Isso é bom é com duas pessoas.

INQ1 Pois.

INF2 Chama-se uma ciranda.

INF1 É isso, é. É bom é duas pessoas.

INQ2 Sim, sim, sim.

INF2 Depois aquilo joeira-se ali um bocadinho, ainda bem não caía um [vocalização], depois põe-se a casca fora.

INQ2 Rhum-rhum. E não nada a que chame o joeiro?

INF2 A joeira?

INQ2 A joeira?

INF2 sítios que também se chama uma joeira a um crivo.

INQ2 Mas aqui é crivo.

INF1 A gente é crivo. Aqui é crivo.

INF2 Aqui é crivo. Aqui é crivo.

INQ2 Pronto. Sim senhor.

INF2 Mas sítios que chamam uma joeira.

INF1 sítios que é a joeira, é.

INF2 É. É uma joeira.

INF1 Eu tenho ouvido também esse nome.


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