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GRJ45

Granjal, excerto 45

LocationGranjal (Sernancelhe, Viseu)
SubjectA alimentação
Informant(s) Ercília Emanuel Elina
SurveyALEPG
Survey year1978
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationMárcia Bolrinha

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INQ Olhe, ó senhora Ercília

INF1 Diga minha senhora.

INQ Diga-me o que é que? O que é que se costuma aqui? O que é que as pessoas comem?

INF Ó minha senhora, o que calha, olhe, o que a gente pode. A gente come a batatinha, come comemos feijão, come a hortaliça, co- faz um bocado de arroz com tomate ou sem tomate, umas vezes com carne, outras vezes sem carne, a ma- a massa. [vocalização] Isto tudo que houver assim de cereais, a gente come. Um coelhinho.

INF2 Um coelhinho, uma galinhinha.

INF1 Um franguinho. Não, galinhas é muito raro. Agora nem galinhas. Aqui tempos morreu tudo para , a gente

INF3 Antes ninguém comia frango.

INF1 [vocalização] Em tempo, ninguém comia nada disso. Agora comem. Agora come-se bem, minha senhora. Agora em todo o lado não fome, minha senhora. Não fome! Qualquer um pobre vai buscar um frango e come. Eu é que não sou amiga de frango. Não sou amiga de frango. Dondes que tive a pneumonia aborreci frango. Aborreci [vocalização] que que nem sei. E [vocalização] E um bocadinho O O bacalhauzinho é pouco.

INF2 Então, deixa-te estar por , sim? Eu vou-me embora.

INF1 Então vai , vai. O bacalhauzinho pouco.


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