INQ1 Então, os cabritos, quando são pequenos, o que é que eles mamam nas mães?
INF1 Mamam nos tetos da mãe.
INF2 Mamam o leite, homem.
INF1 O leite.
INQ1 O que é que eles bebem?
INF1 Bebem o leite.
INQ1 Pois claro. Portanto, quando, quando nós vemos um homem a tirar o leite a uma cabra,
INF1 A uma cabra?
INQ1 dizemos que ele está a quê?
INF1 Está a roubar, está a roubar o chibo. Está, [pausa] vão, [pausa] pois
INF2 Não, não.
INQ1 Lá está aquele homem a…?
INF1 A ordenhar. [pausa] Mas há muitos que roubam. Assim que os filhos nascem, começam logo a roubar [pausa] um pedacinho de leite, para ir vender para. Vai roubando logo os chibos.
INF2 Então e para ir beber, não pode ser também?
INF1 É, mas e- [vocalização] eles roubam mais depressa para ir vender. Agora não, agora já [vocalização] já roubam para ir beber. Mas antigamente [pausa] – como eu conheci muitos – [pausa] roubavam para vir vender. Às vezes, vinham vender dois, três litros de leite, [pausa] para comprar pão ou outra coisa qualquer.
INQ2 Olhe e ordenha-se para dentro de quê, por exemplo as…
INF1 Duma [vocalização] marmita ou dentro dum [vocalização] ferrado. Porque se ele Quando é muito, é para dentro dum ferrado; se é pouco, mesmo dentro duma marmita [pausa] se eles governam.
INQ1 Pois. Olhe, diga-me uma coisa, junto dos, do redil, do curral, às vezes há um corredor estreito.
INF1 Não, aqui não.
INQ1 Aqui não.
INF1 Aqui não. Us- Isso usam isso é no Alentejo.
INF2 No Alentejo é que usam .
INF1 No Alentejo é que usam isso, aqui não.