INQ1 Olhe, um que é do género da cobra, mas normalmente é mais pequeno e que tem veneno? Cá não há?
INF Aqui não há. Aqui não há. Aqui não, não tem não tem havisto…
INQ2 É que o senhor já falou na víbora, não foi?
INQ1 Sim.
INF Ah! Se as víboras ouvissem vissem e os escôparos falassem, não sei o que seria da gente.
INQ1 Pois.
INQ2 Rhum-rhum.
INQ1 É isso.
INQ2 Mas a víbora não se apanha, não há por aqui?
INF Não, nunca vi. Nunca vi [pausa] para estar [vocalização] … Tenho ouvisto esta frase já de de antiguidade.
INQ2 Rhum-rhum.
INF Pronto. De- Destas dos bichos. Veja lá se tem mais alguma.
INQ1 Não. Agora é tudo. Deixa lá ver se ficou aqui mais alguma para trás.
INF Veja lá se tem aí alguma para trás.
INQ1 Não, não, não.
INF Pre- Previna enquanto…
INQ2 Depois, depois fica com esses, com essas folhas e diz à, se se lembrar do nome, diga à Dulcínia como é que se chamam. Aquelas de lá.
INF Ah, então ela também se lembra alguma coisa disso?! Isto lembra-se a gente.
INQ2 Pois, mas é que se a senhora se lembrar, se…
INF Mas Mas tenho pena! Tenho pena duma vizinha ali não estar.
INQ2 A senhora…
INF Isto parece-me que se chama erva de cinco l- de cinco linhas.
INQ2 Pode ser.
INQ1 Pode.
INQ2 Qual? A mais larga?
INF [vocalização] Elas É a qualidade desta erva.
INQ2 Sim.
INF Dão aquelas folhas… Olhe, é daquelas ervas de que dão as as… Que isto criava-se muito no milho.
INQ2 Pois era.