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Ribeira Seca, excerto 7

LocationRibeira Seca (Calheta, Angra do Heroísmo)
SubjectOs cereais
Informant(s) Idalinda Heraclides
SurveyALEPG
Survey year1995
Interviewer(s)Gabriela Vitorino João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -

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[1]
[vocalização] Nos palheiros ou em casa,
[2]
mas quase sempre é nos nos palheiros, nuns bidões grandes, de folha.
[3]
Está ali…
[4]
INF1 São assim largos
[5]
e depois faz assim
[6]
[pausa] e faz uma boca assim, uma boquinha assim.
[7]
INF1 É.
[8]
[vocalização] Pois,
[9]
é disso.
[10]
E que é E depois vai-se tirando dali para levar para a moagem ou para a ribeira, para estes moinhos.
[11]
Mas já hoje em dia não há moinho.
[12]
Mas antigamente, assim que a gente chovia, que ele parecia que a ribeira vinha, a gente vinha logo,
[13]
porque não havia moagem.
[14]
INF1 E depois é levar para casa
[15]
e é peneirada a farinha, para tirar o farelo, escaldado e amassado e posto a levedar.
[16]
E depois então vai para o forno.
[17]
INF1 Depois come-se e prontos!
[18]
Ficou o milho arrumado.

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