Representação em frases
Granjal, excerto 62
Texto: -
INF1 É queimado com palha.
INF2 Olhe, a [vocalização], a [vocalização] vem o matador,
mete-lhe uma corda na na focinha
E depois os homens ajudam-no…
e os homens ajudam-no a pôr em cima do banco.
E depois o matador rapa com a faca e água quente donde há-de meter a faca – tudo com muita limpezinha! –,
depois mete-lhe a faca – mesmo com a mesma faca.
INF2 A gente apanha o sangue num alguidar.
Se quer coalhar, para cozer, apanha para um alguidarzinho.
Põe-se-lhe um bocadinho de sal
e apanha para aquele alguidarzinho.
E o que é para se mexer, para se fazer o outro o fumeiro, mexe-se todo até que fica mesmo [pausa] desfeito, todo desfeitinho.
INF1 Porque aquele não não coalha.
INF2 Que é para não coalhar.
É a primeira assadura que dá o porco é é o sangue.
INF2 E depois, [vocalização] pa- com palha, queimam todo muito queimadinho, muito queimado.
Com umas navalhas, rapam-no todo muito rapado – e com umas pedras,
Quando são bem arranjadinhos, aquilo é uma beleza!
INF2 Esfregam aquele coiro bem esfregado.
E com as navalhas rapam os pelos todos.
Depois vai é pendurado [vocalização] – chamamos nós um chambaril, um pau –,
é pendurado naquele pau até ao outro dia.
INF2 É isso mesmo, minha senhora.
INF1 É isso que aí está o chambaril.
INF2 E E então é depois é que é desfeito depois de estar escorrido, de estar já enxutinha a carne –
INF1 Depois vai para a salgadeira.
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