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Vale Chaim de Baixo, excerto 38
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INF O mantrasto também ainda aqui não apareceu.
E depois apanhávamos aquilo tudo e [vocalização] uns bocadinhos de rosmano branco, [pausa] que é parecido com este que está aí.
Este, este é Este é rosmo- rosmano vermelho e o outro era o que dá…
Este dá as cabecinhas vermelhas, e o rosmano branco dá as cabecinhas brancas.
E depois apanhávamos isso
e pulávamos aqui as fogueiras.
A gente apanhávamos a arrúdia também,
e depois pulávamos ali as fogueiras…
INF Apanhávamos a perpétua e [vocalização] e apanhávamos o rosmano branco, apanhávamos a arrúdia, e apanhávamos o o mantrasto.
Era isso tudo que a gente apanhava.
INF E depois trazíamos aqui nas vésperas de dia de Santo António, ou nas vésperas de dia de São João, ou nas vésperas de dia de São Pedro.
E depois vínhamos pular a fogueira à porta.
Fazíamos aquelas grandes fumaças,
dizíamos as nossas os nossos versos.
"Pular a fogueira de São João para não me doer pé nem mão".
"Pular a fogueira de São João para não me fazer, para para nunca nunca ter tremeliques no meu coração".
INF E era assim que eram as nossas cantigas.
INF E depois a gente na arrúdia, púnhamos também…
Fazíamos umas cruzinhas à arrúdia em cima do fogo.
INF E depois disso sobravam uns bocadinhos
e depois metíamos na limieira da porta.
INF Aquilo que era para mor dos ares maus.
Aquilo durava lá dois ou três anos.
Até dum ano até outro, aquelas aquelas arrúdias lá,
e metíamos aquelas arrúdias lá.
Isso era tudo coisas da minha mãe, que Deus tem!
INF Pois, era por mor das bruxas.
INF Das coisas más, daqueles às vezes…
"Lá fumo lá para casa que é para desinfectar a casa"!
INF E desinfectava com aquilo, com a arrúdia, com o rosmano branco, com com a perpétua,
desinfectava aquilo tudo.
INF Hoje também ainda pulam nas fogueiras em certos sítios.
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