Representação em frases

Montalvo, excerto 32

LocalidadeMontalvo (Constância, Santarém)
AssuntoAs árvores
Informante(s) Guilherme

Texto: -

[1]
INF A faia.
[2]
Faia.
[3]
Vê?
[4]
Ele vem,
[5]
o que é a minha ideia a minha ideia está é já fraquita!
[6]
INF É já fraca.
[7]
É faia.
[8]
Está, usam até) Ele é até um pau muito lisinho!
[9]
Muito lisinho!
[10]
INF Para subir, quem é que sobe por ele acima?
[11]
INF Pois.
[12]
Muito alto.
[13]
É faias.
[14]
INF Não.
[15]
Não.
[16]
Não sei.
[17]
INF Não.
[18]
O amieiro também há, há.
[19]
INF É.
[20]
É parecido.
[21]
A gente até usava isso para fazer colheres de pau, para a gente comer nas caldeiras lá na nas carvoarias, quando lá andavam.
[22]
INF É amieiro.
[23]
INF Ali ao pé do ao pé de Couço coiso é que eu vi é que eu vi que há
[24]
o amieiro é ali ao pé de de Vale de Cavalos.
[25]
INF Ali, andei lá [vocalização] numa terra que é Vale de Cavalos,
[26]
não conhecem?
[27]
INF Conhece onde é a Raposa?
[28]
INF É.
[29]
INF Não conhece a Raposa?
[30]
INF Pois, a Raposa é na estrada que vai para, para para Coruche.
[31]
INF É a estrada que vai para Coruche,
[32]
é é essa recta que sai que sai ali de Almeirim,
[33]
INF tudo direito aos Foros de Almeirim, direito à Raposa
[34]
que pa- atravessa uma ribeira.
[35]
INF Há aí um vale por aí acima, que há aí uma quantidade de casais por aí acima que vem direito ao Souto – que chamam-lhe um sítio que chamam o Souto –,
[36]
há lá dois santos, um pequeno e outro maior.
[37]
E o e o, o, o grande tem uma tranca atravessada num olho e o e o pequeno tem um argueirozito só.
[38]
E o E o grande está a apontar ainda com o dedo para o outro.
[39]
Está Está-lhe a parecer que a dele que ainda é mais que é maior.
[40]
INF Porque é ao cimo da Raposa, o Souto.

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