Representação em frases

Perafita, excerto 10

LocalidadePerafita (Alijó, Vila Real)
AssuntoO moinho, a farinha e a panificação
Informante(s) Ácia

Texto: -


[1]
INF Ai, tem que se meter lenha [pausa] dentro.
[2]
INF É urgueiras, ou giestas, [pausa] para dentro.
[3]
E depois [vocalização], de vez em quando, vai-se com o ranhão chamam-lhe o ranhão mexer o forno
[4]
[pausa] e e, e ranha-se o forno.
[5]
E bota-se as brasas para um lado, que é para meter lenha para outro lado.
[6]
Depois quando ele [pausa] está quente, a gente vai, faz um basculho de giesta, apertado com com as vergas [pausa] de giesta.
[7]
Depois mete-se assim num pau.
[8]
Depois a gente vai às vezes, punha assim [vocalização] uns uns farrapos assim nos braços, porque a gente queimava-se.
[9]
E [vocalização] ainda tenho aqui cicatrizes das queimadelas.
[10]
INF Oh!
[11]
Ia,
[12]
varria, varria bem varrido.
[13]
Depois, aquele bo-, aquele aquele [vocalização] [pausa] borralho, punha-o para a frente do forno.
[14]
Quando acabasse de meter o pão ao forno, ia com o ranhão,
[15]
botava assim para a frente do forno para pôr cor ao pão.
[16]
Pu-, se ain- Se ain- o pão n- não tiver cor, não se podia pôr a porta.
[17]
Depois que visse o pãozinho com cor, fechava-se a porta, enquanto não estivesse [pausa] cozido.
[18]
Depois, se estivesse cozido, a gente abria a porta, ia com a gancha, mexia-o dum lado para o outro, para não estar em cima d- sempre daquele lugar.
[19]
Porque havia lugares, que havia que ele estava [pausa] [pausa] passado, havia lugares que estava quente e a gente mudava para .
[20]
Depois tirava-se, pronto.

Edit as listRepresentação em textoRepresentação em frases