Representação em frases
Perafita, excerto 10
Texto: -
INF Ai, tem que se meter lenha [pausa] dentro.
INF É urgueiras, ou giestas, [pausa] para dentro.
E depois [vocalização], de vez em quando, vai-se com o ranhão – chamam-lhe o ranhão – mexer o forno
[pausa] e e, e ranha-se o forno.
E bota-se as brasas para um lado, que é dá para meter lenha para outro lado.
Depois quando ele [pausa] está quente, a gente vai, faz um basculho de giesta, apertado com com as vergas [pausa] de giesta.
Depois mete-se assim num pau.
Depois a gente vai – às vezes, punha assim [vocalização] uns uns farrapos assim nos braços, porque a gente queimava-se.
E [vocalização] ainda tenho aqui cicatrizes das queimadelas.
varria, varria bem varrido.
Depois, aquele bo-, aquele aquele [vocalização] [pausa] borralho, punha-o cá para a frente do forno.
Quando acabasse de meter o pão ao forno, ia com o ranhão,
botava assim para a frente do forno para pôr cor ao pão.
Pu-, se ain- Se ain- o pão n- não tiver cor, não se podia pôr a porta.
Depois que visse o pãozinho já com cor, fechava-se a porta, enquanto não estivesse [pausa] cozido.
Depois, se estivesse cozido, a gente abria a porta, ia com a gancha, mexia-o dum lado para o outro, para não estar em cima d- sempre daquele lugar.
Porque havia lugares, que havia que ele já estava [pausa] já [pausa] passado, havia lugares que estava quente e a gente mudava para lá.
Depois tirava-se, pronto.
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