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Perafita, excerto 40
Text: -
Antigamente usava-se muito.
Agora [vocalização], agora já ninguém tem vagar de andar a fazer isso.
INF E eu bem precisava dele para para trabalhar lá na forja de ferreiro.
INF Agora a gente Isso era.
Eu ajudei a fazer muito ao meu pai que Deus tem.
A gente [vocalização] arrancava o [vocalização] torgo, das urgueiras, não é,
aqui era tudo de urgueira, boa, torgana, que isso era bom.
Bom para para assar as castanhas e, [pausa] vá lá, e para os para os ferros de passar e [vocalização] coiso.
fazia umas [pausa] uma cova no chão;
depois, chegava-lhe o fogo,
Depois, conforme aquilo ia queimando, a gente ia puxando [pausa] os toros para cima
e os carvões ficavam para baixo.
O lume vinha vindo sempre ao cimo, não é?
Depois, com as lanchas de pedra, [pausa] ia-se c- pondo por cima do carvão,
abafava-se aquilo, [pausa] o lume,
[pausa] quando fosse ao outro dia, ou coiso, estava tudo apagado,
A gente ia com uma criva…
Aquilo tapava, que era para o lume não [pausa] não queimar mais, para ficar o carvão todo…
a gente, [pausa] a gente fazia só aquilo de [vocalização] mais de Inverno.
Que a gente botava, daqui lá para aquele cabeço, arrimava para lá com ele,
Então aquilo faz Até aquilo faça…
Era um brasume brasão que…
Depois ia aquilo e aquilo coiso.
Depois a gente tinha um pau comprido,
[vocalização] ranhava aquilo,
vinham os grandes vinham vindo para cima, não é,
e o carvão queimado ia descendo para baixo
e o outro [pausa] vinha vindo para cima.
[vocalização] Ainda há aí uma rapaziada aqui [pausa] que já me tem dito: " [vocalização] Temos que ir fazer um bocado de carvão".
Porque [pausa] a forja é uma coisa, [pausa] a forj-, [pausa] é u- a forja é uma coisa que [vocalização] que dá muito jeito.
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