Representação em frases
Camacha, excerto 17
Texto: -
INF1 Não ponho inteiro assim para eles ir cortando.
[pausa] e depois daquela metade, faço faço-o às fatias.
às vezes, fazia-se uma rosquilhinha para cada um;
mas eles agora, praticamente que já depois de ser grande, nem sequer querem a rosquilha.
INF1 Mas de primeiro adora-se a [vocalização] minha.
Ainda tenho aqui uma netinha de dez anos, que ela, quando eu estou amassando, ela pergunta logo por a rosquilha.
Pergunta logo por a sua rosquilhinha.
E meu o meu marido também gosta muito de uma rosquilhinha.
Quando é muito, o pão, a gente começa a deitar assim [pausa] encostadinho, que é por causa de levar tudo.
Deita-se aquela roda toda do forno
[pausa] e depois é que se vai deitando outra vez.
Quando, por exemplo, o meu leva [vocalização] quinze, dezoito pães, para não ficar muito pegado –
eu não gosto do pão muito pegado, que fica aqueles cantos [vocalização] …
Quando é nove, dez, cozo mais à vontade,
nem sequer às vezes tocam toca um no outro.
INF2 É um pau assim, como é este, mais comprido e [vocalização] para esbrasear o forno.
INF1 E há o esbraseador, o varredouro…
INF1 Que é o pano [vocalização] Que é o pau que tem o pano preso para tirar as brasas.
E há o rodo [pausa] e a pá.
INF2 Tem ali para lhe mostrar.
INF1 Ah, a maior parte de gente não tem forno
e a mai- e a maior parte de gente que o tinham desmancharam por causa de arranjar as cozinhas.
Agora o lar é azulejos e uma jarra de flores.
Agora ninguém quer [vocalização]…
a maior parte de gente não tinha.
INF1 Ah iam, só se fosse, assim no Natal ou qualquer coisa, fazer umas broas ou qualquer coisa, que a maior parte não se ligavam [vocalização] umas com as outras a dizer: "Ah, va- vou amassar mais tu" ou qualquer coisa.
Que há muita gente que não se importa [vocalização],
nem pão do forno, nem quer ter trabalho.
INF1 Ah ant– Ah, antigamente cá, os poucos casais que havia, quase tudo tinha o seu forno.
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