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Fontinhas, excerto 69

LocalidadeFontinhas (Praia da Vitória, Angra do Heroísmo)
AssuntoA agricultura
Informante(s) Camolino Celisa

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[1]
bota-se-lhe o milho,
[2]
bota-se-lhe o adubo se querem botar o adubo ,
[3]
dá-se-lhe uma grade de costas, que é como eu lhe estou dizendo que tenho ali,
[4]
pronto, está o cerrado semeado!
[5]
E a gente naquele tempo não era assim!
[6]
A gente naquele tempo ia primeira, segunda e terceira vez ao mesmo cerrado, para a gente lhe poisar nas condiçães de se poder semear milho.
[7]
E hoje não é nada disto!
[8]
INF1 Hoje é Hoje está tudo a favoral da gente!
[9]
Tudo a favoral da gente!
[10]
Não era naquele tempo.
[11]
Naquele tempo, [pausa] eu sei !
[12]
E era cais, as mãos cheias de cais,
[13]
era os dedos dos pés gretados naqueles torrães secos,
[14]
gretava,
[15]
eu sei !
[16]
Eu sei o que a gente penava!
[17]
Hoje não se pena nada!
[18]
Hoje Hoje o povo da nossa ilha [pausa] está-se consolando!
[19]
Porque vinha para aqui gente da América e [vocalização] e diziam à gente aqui
[20]
Gente que morreram até!
[21]
Penava-se também na América muito!
[22]
[vocalização] "Homem, a gente na América, [pausa] [vocalização] a gente faz isto,
[23]
faz aquilo, sentados!
[24]
[pausa] Tem máquinas de fazer isto de fazer aquilo"!
[25]
E a gente, talvez [pausa] alguma vez a gente dissesse assim
[26]
Diz: "Homem, aquilo também está é a mentir para ali!
[27]
Está é a mentir"!
[28]
Mas chegou !
[29]
Mas está !
[30]
está que o fulano sentado faz trabalho!
[31]
Mas é como se fazia , a senhora está a perceber?
[32]
INF1 Mas a gente parecia-lhe aquilo mal, aquela conversa!
[33]
Mas está tudo, essas coisas!

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