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LAR09

Larinho, excerto 9

LocationLarinho (Torre de Moncorvo, Bragança)
SubjectA criação de gado
Informant(s) César
SurveyALEPG
Survey year1996
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INQ E era costume capar os carneiros, ou não?

INF Quer dizer, [vocalização] nós, n- antigamente capavam. Porque, antigamente, criavam as crias mais que nós agora. Normalmente, nós agora vendemos a cria de pequena Em t- Em botando sete ou oito quilos, normalmente, praticamente agora vende-se. Mas antigamente não. Antigamente, criavam-se, [pausa] os vendiam pesavam quin- vinte quilos e a passar. E então capavam-nos, que engordavam mais. Davam mais chicha. Antigamente me lembra a mim de fazerem isso. Nós agora normalmente não. Agora a gente vende os borregos, em tendo sete ou oito quilos, ou nove ou dez, pronto, normalmente aguentam sem se caparem. Mas antigamente capavam. Capavam essas rebanhadas, deixavam um ou dois ou três, os que entendessem, para a criação; o resto, capavam-nos capavam-no.

INQ Esse, esse que era para a criação, chamavam-lhe o quê?

INF É um carneiro para a criação, pronto.

INQ E os outros? Eram

INF Os outros eram borregos também mas. Mas pronto, eram borregos para a carne. Esses borregos capados davam para, para [pausa] para a carne, pronto,

INQ Pois.

INF para se comer para.

INQ Olhe, e quando O que é que lhe tiram quando os capam?

INF Tiram-se-lhe o os dois grãozinhos que têm.


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