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MTV26

Montalvo, excerto 26

LocationMontalvo (Constância, Santarém)
SubjectO sobreiro e a cortiça
Informant(s) Guilherme
SurveyALEPG
Survey year1991
Interviewer(s)Ernestina Carrilho Ana Paula Banza
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 É a poda que diz para o sobreiro?

INF Não, não.

INQ1 Não?

INF Bom, é as podas que a gente coloca mais ou menos. Nas outras árvores, eu coloco o nome de poda.

INQ1 E no sobreiro?

INF Mas é é esgalhar.

INQ1 Rhã-rhã.

INF Pois, é esgalhar. Pois é.

INQ2 Esgalhar?

INF Esgalhar ou arrear. Esgalhar co- Esgalhar coloca-se a a abrir os sobreiros, ali a fazer a limpeza da da chaparrada nova, de coisa.

INQ1 Sim. Rhã-rhã.

INF É colocar, é abrir e tal. E colocar. Enfim [vocalização], limpar as coisas, tirar aquelas porcarias, enfim, e limpar aquilo tudo. Isso tudo. E a arreia é a cortar para baixo. É a atrasar a, a, a as coisas, as as chaparras, os sobreiros.

INQ1 Sim senhor. E olhe, àquela parte de dentro da cortiça, portanto, quando arranca a cortiça, aquela parte de dentro da cortiça, como é que chama?

INF É casca. E , [vocalização] uns bichos que andam, partezinha negra que tem quase uma cabeça assim chata, quase como uma cobra .

INQ1 Rhum-rhum.

INF Chama-lhe a gente a cobrilha.

INQ1 Ah!

INF Em se metendo dentro da, dentro, entre a casca e a cortiça, seca o pau duma forma que a gente vê-se parvo para para arrancar. Tem que ser quase esfalquejar aquilo tudo.


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