INQ1 Mas não é uma, tipo de faia? É ou não é?
INF1 A senhora [vocalização] apanhou isto foi lá atrás?
INQ2 Rhum-rhum.
INF1 Ah, isto isto veio das Flores.
INQ1 Ah!
INF1 [vocalização] Isto é [pausa] faia-do-nor. Chamam lá faia-do-norte.
INQ2 Do norte.
INF1 A gente aqui, isto é muito pouco conhecido. Eu tenho disto [pausa] porque foi um homem que veio da Bermuda e semeou-a e deu-me umas plantas. Eu tenho aí umas sete ou oito plantas disto.
INQ2 Rhum-rhum.
INF1 Mas ele há muito pouco disto cá.
INQ1 Ah!
INF1 Eu via era naquela igreja em São Pedro – não sei se a senhora sabe donde é São Pedro, aqui mais acima, tem uma igreja…
INQ1 Sim.
INF1 Eu via ali no adro várias plantas destas, mas cortaram. Isto pega de galho!
INQ1 Ai é?
INF1 E o freixo também pega de galho.
INQ1 Ah!
INF1 É. [pausa] É.
INQ2 Ai é de?…
INF1 Ah, mas há cá uma planta – eu tenho aqui uma no quintal – que é igual a isto, que é [vocalização] uma que se chama a feijoa.
INQ2 A feijoa? Essa eu não sei o que é.
INF1 O senhor não conhece essa fruta?
INF2 Ah, não?! Eu não Não é bom.
INQ2 Não. Mas come-se?
INF1 Come, sim senhor.
INF2 Sabe a remédio. Não é bom.
INF1 É como quem está comendo um medicamento.
INF2 Eu não gosto.
INQ1 Que horror!
INF1 É.
INF2 Sabe a remédio. Risos
INF1 É.
INF2 Ele já me apareceu com isso: "Vai lá deitar isso fora"! Risos
INQ1 Feijoa.
INF1 Po– É feijoa, é.
INQ1 Ai, que engraçado!
INF1 Eu não conheço tudo, mas conheço meia dúzia delas.