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CBV32

Cabeço de Vide, excerto 32

LocalidadeCabeço de Vide (Fronteira, Portalegre)
AssuntoA vinha e o vinho
Informante(s) André

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INQ Depois o vinho depois de estar feito, guardava-se dentro de quê?

INF [vocalização] É dentro de tonéis. [pausa] E o Ansur, para acabar com os tonéis que o gajo tinha tonéis pequeninos que eu cabia de dentro deles , [pausa] mandou fazer mas foi casas. Tonéis em cimento. Eh ! Eu não sabendo, [pausa] mas [pausa] daqueles novos! E um dia avanço pelo meio da adega eu vinha duma hortazita que eles tinham ao fundo da vinha e passei assim por dentro da adega , pó-pó-pó-pó-pó-pó-pó! "Ai, deve estar para aqui, alguma coisa a ferver"! Subo escada acima, chego , estava assim [pausa] uma coisa assim deste tamanho. Tudo em cimento! Era um funil, hem! Cabia um homem, dali, a entrar para dentro ! Era aquilo que estava cheio de- de vinho e o estava a ferver. [vocalização] Bonito, sim senhora! Mas eu não tinha a não tinha o treino daquelas coisas. Fui acima; ninguém me viu ir mas eu também não disse a ninguém, nem fiz admiração, que era para os outros não dizer dizerem assim: "O parvo, o filho da puta nem sabia o que era isto"!

INQ E o O tonel costumava ter uma coisa à frente, que a gente abria ou fechava para poder, para poder sair o vinho.

INF Isso é o [vocalização] a torneira das provas.

INQ E sabe o nome que se dava nesses tonéis de madeira a cada uma daquelas tábuas, que formavam depois todas o tonel?

INF [pausa] Eu soube isso, mas agora não me recorda.


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